O Poder da Convicção. Firmando a Fé em meio às Contrariedades

Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo - Os Tocoistas - Anciãos Conselheiros da Direcção Central

“Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?…
…Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo..”

João 6:60-61; 66-69 (ARC)

Amadas irmãs e amados irmãos,

O texto que lemos é um retrato de uma situação em que Jesus, por causa da incredulidade e presunção dos fariseu, teve de usar palavra duras para transmitir verdades profundas. E tal discurso provocou escândalos até aos discípulos, ao ponto de muitos deles terem deixado de andar com Jesus. Mas apenas os 12 reafirmaram sua convicção e confirmaram sua fé aos princípios que assumiram desde o princípio e sua lealdade ao mestre Jesus.

1. Dificuldades na jornada

Muitos têm uma compreensão sobre a jornada cristã bastante distante da realidade. Tais esperam apenas que tudo corra bem, que todos os dias sejam bons. Não só pensam assim, como também estão despreparados para as verdadeiras batalhas da vida cristã, sendo por isso vencidos pelas reais vicissitudes da vida cristã. A nossa jornada com Deus não é fácil. Na verdade haverá tempos bons, sim, mas também momentos de dificuldades, em que certas situações podem tomar níveis escândalosos, a ponto de pôr a prova a nossa fé. É neste momento que a profundidade das nossas convicções determinam o quanto as nossas emoções momentâneas podem ou não prejudicar a nossa caminhada com Deus. Na verdade, precisamos todos os dias fazer um autoexame da nossa fé, questionar o quanto ela é profunda e está revestida de toda armadura de Deus para que, quando chega o dia mau, possamos resistir e permanecer firmes.
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Ef. 6:13

2. A liberdade, manipulação e verdade

Os discípulos lhes foi dada a liberdade de seguir ou não Jesus. E o Mestre não queria mante-los pelas razões erradas. Na verdade, quando as pessoas não podem se manter pelas razões certas numa determinada causa, o que certos mestes (falsos) fazem é manipular, vender ilusões e aliciá-las, a fim de tê-las sob controle. Jesus dá-nos, neste cenário, uma lição magistral que devia continuar a ser o modelo da Igreja: manter os fiéis pelas razões certas, permitir que sua fé em Deus e busca por salvação seja o único ou o mais importante motivo de permanência na Igreja. A verdade deve ser sempre dita e exposta permitindo que as pessoas possam por si mesmas decidir o rumo a dar às suas vidas.

3. O Uso correcto da liberdade: Escolhendo a Verdade

Os discípulos usaram da liberdade que Jesus lhes concedeu fazendo a escolha certa, em meios aos escândalos, sobrepondo a força das suas convicções ao ímpacto das emoções de tristeza criada pelos constrangimentos que estavam a vivenciar. Deus outorga a cada um de nós o dom da liberdade. Em meio as várias alternativas, diante das dificuldades da jornada, somos de tempos em tempo, chamados a escolher um caminho. Somos desafiados a decidir entre ser vítima das circunstâncias ou vencê-la pela oração, fé e confiança na Palavras de Deus.

O livre arbítrio é um dom que Deus deu ao homem, a escolha é uma condição imposta a cada momento, a fé e a verdade são critério do cristão e, não menos importante, todas decisões têm consequências.

Com graça e paz
𝑫𝒐𝒎 𝑮𝒆𝒓𝒂𝒍𝒅𝒐 𝑴𝒂𝒏𝒖𝒆𝒍

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