O reavivamento espiritual que ocorreu na África sub-sariana em 1949 foi um evento importante na história da Igreja. Foi um sinal da parte de Deus para reavivar a sua Igreja e impulsionar o seu propósito de alcançar e habitar os corações dos seus filhos. O amor de Deus é imenso, a salvação é oportuna e a presença do Espírito Santo é real. Experimente, pela fé.
“Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre a tua descendência”
Isaías 44:3
Deus é dono e Senhor da história, pois, desde a eternidade delineou, com absoluta perfeição, os planos da criação e da redenção. E o Senhor vai cumprimento seus decretos na história e na vida concreta dos povos, para glória e honra do seu nome.
Desde o nascimento do Messias e da fundação da Igreja Cristã, ou melhor, desde o chamado de Abraão e, consequentemente, o surgimento da nação escolhida, Deus vem materializando o seu amoroso plano de salvar a humanidade. Só que o pecado cegou a humanidade e a tornou incapaz de “ver” e atender os propósitos de Deus. Mas Jeová, amoroso e compassivo, continua a providenciar meios da graça e a realizar obras eficazes para salvar o maior número possível de pessoas, aquelas que crerem.
O cristianismo surgiu no século I, glorioso e revolucionário, como instrumento de Deus para evangelizar o mundo. Mas a medida que o tempo foi passando, sementes permisiosas invandiram a vinha de Deus e com o tempo, a Igreja perdeu a sua pureza e fulgor e desviou-se de sua essência e missão. Esta condição instigou a intervenção destemida dos reformadores, com o propósito de reavivar a Igreja e foi conseguido, em parte. Mas o cristianismo clamava pelo retorno aos tempos apostólicos. Deus, sendo dono da obra, continuou a providenciar condições e circunstâncias para o reavivamento pleno da sua Igreja.
E, na verdade, a condição espiritual do mundo durante o século XX era simplesmente calamitosa! Duas devastadoras guerras mundiais, com graves consequências universais; a África, por sua vez, ressentia-se das consequências dolorosas do tráfico de escravos, da tirania colonial e da ausência da luz do evangelho; ao mesmo tempo, o cristianismo nos Estados Unidos da América e na Europa ressentia-se dos golpes da secularização, tornando-se numa sociedade pós-cristã, onde o cristianismo foi perdendo relevância moral e espiritual na vida daqueles povos. Por outro lado, os povos do “terceiro mundo”, África, partes da América do Sul e da Ásia, estava distante da luz do evangelho, não obstante o esforço dos missionários neste sentido. Nestas condições, o mundo, sedento e como uma terra seca, clamava por uma intervenção divina extraordinária. Sendo que Deus prometeu derramar água sobre o sedento e correntes de água sobra a terra seca, portanto, intervir nas situações mais dramáticas da história com o seu Espírito Santo. O avivamento da Igreja sempre foi uma necessidade profética (Habacuque 2:2).
Nesta fase da história, o avivamento espiritual que a Igreja precisava surgiu num lugar menos provável (1 coríntios 1:27-29; Habacuque 1:5) – na África sub-sariana, em Leopodville, na madrugada de 25 de Julho de 1949, sob liderança do Dirigente Simão Gonçalves Toco, quando assistiu-se um fenómeno semelhante ao ocorrido no dia de Pentecostes em Jerusalém, marcando assim, a relembrança da Igreja de Cristo.
Este acontecimento não representa um fim em si mesmo, mas um sinal da parte de Deus para reavivar a sua Igreja e impulsionar, neste tempo, o seu propósito de alcançar e habitar os corações dos seus filhos.
Glória a Deus, pois o seu tabernáculo está entre os homens.
O amor de Deus é imenso, a salvação é oportuna e a presença do Espírito Santo é real. Experimente, pela fé.
Tocoismos, 74 anos de relembrança e de evangelização espiritual.
Graça e paz.