Fé incondicional. Um chamado à adoração correcta

Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo - Os Tocoistas - Anciãos Conselheiros da Direcção Central

“E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.”
Deuteronomio 8:2-3

Amados irmãos e queridas irmãs,

O povo israelita encontrava-se no deserto rumo à Canaã, em meio a grandes dificuldades e contrariedades humanas. Tais circunstâncias adversas não eram falhas ou insuficiências no plano de Deus, mas sim estratégia da soberana e perfeita vontade de Deus para refinar e purificar a fé do seu povo. A jornada daquele povo é tão rica em lições espirituais para nós hoje e, por isso, mergulharemos em um dos mais poderosos ensinamentos e das mais profundas e significativas experiências na jornada com Deus.

1. O propósito supremo: adoração

Deus deixou muito claro quanto ao propósito que lhe levou a libertar o seu povo da escravidão egípcia. Quando Moisés é enviado a Faraó, o Senhor lhe orienta a declarar o Seu grande desígnio: “E lhe dirás: O Senhor Deus dos hebreus me tem enviado a ti, dizendo: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto…” Exôdo 7:16. E ainda reforçou por meio de Isaias: “Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor.” Isaías 43:21. Jesus deixou muito mais vlaro isso na sua conversa com a mulher samaritana no poço, quando afirmou que o Pai estava a procura de pessoas que o adorassem em Espírito e em verdade. Consideremos adoração nestes contexto, não no sentido cerimonial, mas como um estado mental e um estilo de vida de acordo a vontade de Deus. Este é grande desígnio de Jeová: que toda a criação o adore. Nada fora, nada a cima e nada além da adoração deve nos motivar na obra do Senhor; e nada na vida deve ser mais importante que isso.

2. Purificando-se da idolatria

“…para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração…”. Ao longo do tempo no cativeiro os Israelitas foram profundamente influenciados pela idolatria dos egípcios. Apesar de conhecerem superficialmente o Deus dos seus ancestrais por meio da tradição oral, eles não tinham ainda desenvolvimento uma fé profunda e genuína nesse Deus que os estava redimir. E então o Senhor iniciou com eles uma jornada de depuração da fé, de afinamanto dos princípios para adoração verdadeira, porque Deus não compartilha a sua glória com nada nem ninguém.

Na verdade, a idolatria em nós é mais comum do que pensamos. Mesmo que professemos formalmente a fé em Deus, na prática talvez não seja tão bem, profundo ou genuíno assim. A idolatria é amar qualquer coisa a cima de Deus: o dinheiro, o líder, o cônjuje, o parente, a profissão, as diversões, uma figura pública, o prestígio pessoal, entre outras coisas. Nossos corações talvez podem estar mais leais ao dinheiro, ou mais ocupado com as ambições pessoais, ou mais inclinado na autoprotecção ou nos prazeres. Deus quer nos purificar destes ídolos, depurando a nossa fé e tornando-a genuína, mas precisamos compreender e aceitar este processo.

3. Aprendendo a confiar em Deus

“para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.”

Esta passagem é tão significativa em nossa jornada com Deus, que nos remete numa condição que muitos relutam: ter uma vida em total dependência de Deus! O povo israelita precisavam aprender a se desapegar das coisas materiais, das condições e circunstâncias terrenas e despositar plenamente a sua confiança em Deus. “Não só pão viverá o homem” é uma alusão a supremacia do poder absoluto de Deus, sua perfeita vontade, sua infalível providência, a suficiência da sua presença e sua amorosa assistência em nossas vidas. Hoje andamos muito “presos” às preocupações do dia a dia, reféns das necessidades materiais, excessivamente dedicados em juntar tesouro na terra e apegados às circunstâncias do momento. Daí que a nossa entrega se torna parcial, à meio-gás, dando a Deus o mínimo possível de nós. Somos hoje desafiados a nos entregar por inteiro ao dono das nossas vidas.

Em suma, o propósito maior de Deus é que o prestemos adoração genuína, que nossa vida seja resultado de uma total rendição à sua soberania e autoridade. Por meio da sua palavra, da acção do Espírito Santo e das circunstâncias da vida, Jeová quer depurar a nossa fé, livrar-nos dos ídolos do presente século, para o adorarmos de forma genuína, em Espírito e em Verdade. E assim, depois de passarmos por este refinamento da nossa fé, essa purificação, nós o seremos por povo e Ele nos será por Deus, para todo sempre.

Com fé, graça e paz.
𝑫𝒐𝒎 𝑮𝒆𝒓𝒂𝒍𝒅𝒐 𝑴𝒂𝒏𝒖𝒆𝒍

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