“Havia em Jerusalém um homem, cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E pelo Espírito foi ao templo, e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, Ele então o tomou nos seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação.”
Lucas 2:25-30 (ARC)
Passavam-se séculos desde que Israel começou a viver a expectativa da promessa da vinda so Salvador. Mas, no meio da revelação e esperança colectiva da vinda do Salvador, Simeão, por sua fidelidade, espiritualidade e fervor, teve uma promessa particular e especial de que não conheceria a morte sem testemunhar a vinda do Salvador. Ele fez disso a maior e mais importante esperança da sua vida. E mesmo já velho, pelo Espírito Santo, ele foi direcionado a testemunhar a tão esperada vinda do Messias; tão feliz e convicto, viu a realização da promessa de Deus e do maior desejo da sua alma: Ver o Salvador e a salvação.
Na verdade, desde os tempos remotos, Deus cumpriu suas promessas aos olhos dos que nele esperam e confiam. Porém, as vezes o problema não está nos eventos em si, mas no significado e impacto que os mesmos representam na vida de cada pessoa.
O simples facto de celebrar o Natal todos os anos sem que isso represente verdadeiramente alguma coisa na sua vida, tem sido tempo perdido. Não importa levantar expectativas e apressar os pés para a época de natal, se nele os teus olhos não contemplem o Salvador e tua alma não vive ou revive a maravilha da salvação; nada vale, fazer grande folclore e enfeitar as casas com vislumbrantes luzes artificiais e encher a ceia das boas e das melhores delícias, se não compreendermos verdadeiramente a essência da vontade de Deus expressa no simbolismo do natal.
As pessoas têm sido muito infelizes ao se focarem na comida, na bebida, no vestuário, nos enfeites decorativos, nos presentes, nas compras, enfim, em fazerem das celebrações de Natal como um fim em si mesmo, sem nenhum impacto espiritual e real para as suas vidas. Os povos têm levado mais para o lado material, do que para o simbolismo espiritual, o centro tem sido eles e não o menino que nasce, o Salvador.
Desta vez, seja como Simeão, busque pela verdade compreensão de natal, prepare o coração, purifique as intenções, para que o Espírito Santo o ajude a “ver” e viver ou reviver a verdadeira essência do Natal que é Cristo, o Senhor e a salvação, a tua salvação!