Visitante (Entrar)

A Descida do Espírito Santo

A Descida do Espírito Santo

Publicado em 08 de Junho de 2025 por Geraldo Manuel Categorias: Foco Semanal
A Descida do Espírito Santo
"E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas, por eles, línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."
Actos 2:1-4 (ARC)


Amadas irmãs e Amados irmãos,


No calendário cristão, o Pentecostes marca um dos momentos mais poderosos e transformadores da história: o início da Igreja. Após a ressurreição de Jesus e sua ascensão aos céus, Ele prometeu enviar o Espírito Santo para capacitar os discípulos. Em Atos 2, essa promessa se cumpre, inaugurando uma nova era. Apesar de ter sido um evento distino que ocorreu no século I, seu impacto se estende ao longo dos séculos e a cada coração que se converte a Cristo. Veja quão glorioso foi este evento e como ele é na verdade uma dimensão da vida de Igreja e de cada um de nós. Somos convidados a viver a graça do dia do Pentecostes todos os dias.


1. O CENÁRIO DO PENTECOSTES (Atos 2:1-2)

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.” O Pentecostes era uma festa judaica celebrada 50 dias após a Páscoa. Segundo a recomendação de Jesus, o ambiente entre os discípulos era de unidade e expectativa — cerca de 120 pessoas reunidas em oração, o que culminou no cumprimento da grande promessa. Deus escolheu este momento para agir de maneira sobrenatural e pública. Um acontecimento distino. O Espírito Santo age onde há unidade de pensamento, oração sincera e expectativa fiel. O derramamento não veio num momento qualquer, mas no tempo certo de Deus, com os corações preparados. Busquemos a comunhão perseverante e a oração fervorosa como Igreja, vivendo todos os dias, prontos e disponíveis ao agir do Espírito Santo.


2. A DESCIDA DO ESPÍRITO (Atos 2:3-4)

“E todos ficaram cheios do Espírito Santo…” Um som como de um vento impetuoso encheu a casa. Línguas repartidas como de fogo pousaram sobre cada um. Todos começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito concedia. É interessante este cenário, na medida em que cada um recebeu a sua porção do Espírito Santo, como sinal de comunhão pessoal com Deus. A vinda do Espírito foi visível e audível — uma manifestação clara do poder de Deus. Ele não é apenas uma força, mas uma Pessoa que se relaciona, transforma e capacita os crentes. A cada um que crê recebe o Espírito Santo, não necessariamente com sinais físicos visíveis, mas com frutos reconhecíveis, uma vida verdadeiramente transformada. Não basta ter conhecimento bíblico, é preciso ter plena comunhão com o Espírito Santo para viver e testemunhar com poder o que se crê.


3. O IMPACTO DO PENTECOSTES (Atos 2:5-13)

Pessoas de várias nações ouviram os discípulos falando em seus próprios idiomas. A mensagem do evangelho começou a se espalhar imediatamente. Pedro, que antes havia negado Jesus, agora prega com ousadia, e cerca de 3 mil almas são salvas. Quando somos cheios do Espírito, tudo flui no sentido do cumprimento dos propósitos de Deus, a dúvida e timidez são vencidas, a linguagem do evangelho se torna um estilo de vida e alcança tudo e todos ao nosso redor, e a colheita espiritual é abundante. O Pentecostes não é fim em si mesmo, mas o início e reavivamento da missão da Igreja. Foi assim na fundação, assim como na relembrança. Somos chamados a proclamar o Cristo vivo, com amor e determinação. O Dia de Pentecostes não foi apenas um evento histórico, mas o início de uma obra contínua do Espírito na vida da Igreja. Ele continua a encher, capacitar e guiar os que O buscam com sinceridade. Que possamos continuar a orar como a Igreja primitiva e dizer: “Senhor, enche-nos novamente com Teu Espírito!”


Com poder espiritual,

𝑫𝒐𝒎 𝑮𝒆𝒓𝒂𝒍𝒅𝒐 𝑴𝒂𝒏𝒖𝒆𝒍